Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Porto Alegre, as rainhas estão em plena postura, elevando rapidamente as populações de abelhas, o que possibilitará a divisão dos enxames em breve. De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado na quinta-feira (03/10), Dia Nacional das Abelhas, em virtude da chegada da primavera e do aumento da temperatura, aliado à umidade das chuvas, as flores estão desabrochando em abundância.
Este é o momento ideal para instalar ninhos provisórios (iscas) para a obtenção de novos enxames por meio do processo de enxameação. A produção de própolis também está em ascensão e alguns meliponicultores já produzem extrato de própolis de abelhas sem ferrão (ASF), destacando o potencial de crescimento devido aos compostos bioativos e benefícios à saúde.
APICULTURA
Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Bagé, em Dom Pedrito, os enxames estão saudáveis e com boa população; há floradas em expansão nas matas e nos campos nativos. No entanto, a ocorrência de chuvas intensas, acompanhadas de ventos e granizo, podem causar perdas na produção em função da queda de flores e da lavagem do néctar e do pólen.
Na de Caxias do Sul, as abelhas começaram a visitar as primeiras flores da primavera, e ocorreu entrada de néctar, estimulando a postura das rainhas. A saúde das colmeias permaneceu estável, sem registros de mortalidade significativa ou desaparecimento de enxames.
Na de Frederico Westphalen, a comercialização segue enfrentando desafios, e há pouca demanda tanto para mel a granel quanto embalado. Na de Ijuí, as colmeias deslocadas para as lavouras de canola estão sendo recolocadas nos estaleiros, e já há potencial de colheita nos enxames mais vigorosos.
Na de Passo Fundo, os enxames estão em fase de recuperação, apresentando boas condições sanitárias e aumento das atividades internas nas colmeias. Os apicultores estão focados na limpeza dos ninhos e, em alguns casos, já estão instalando melgueiras para a safra que se inicia.
Na de Pelotas, a alimentação artificial segue sendo essencial, já que as condições climáticas impediram floradas suficientes para manter os núcleos fortes.
Na de Porto Alegre, o retorno das chuvas excessivas reduziu a temperatura e as horas de sol, mas o impacto nos apiários foi mínimo. A reposição das colmeias afetadas pelas enchentes continua em andamento.
Na de Santa Maria, em Cacequi, as chuvas e ventos fortes afetaram a atividade apícola, prejudicando floradas e o trabalho das abelhas, além de danificar algumas caixas de abelha.
Na de Santa Rosa, o tempo seco favoreceu o forrageamento das abelhas, especialmente devido às floradas abundantes de canola, nabo forrageiro, eucalipto, citros e frutíferas nativas, como a pitangueira. Na de Soledade, os enxames estão respondendo positivamente ao aumento da temperatura média, e há maior movimentação e intensificação da postura da rainha. No entanto, a entrada de néctar ainda está baixa, e o consumo de alimento proteico permanece alto.
Foto: Divulgação Emater/RS-Ascar
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