MATÉRIA PUBLICADA NA EDIÇÃO IMPRESSA DO DIA 26 DE JULHO
Renato Jarosczewski, de 58 anos, é um caminhoneiro autônomo de Guarani das Missões, que mantém viva a tradição familiar na estrada há quase três décadas. Nascido em uma família de caminhoneiros, ele segue os passos de seus pais, Antônio e Hilda, que também dedicaram suas vidas ao transporte de cargas.
Uma Vida na Estrada
Renato começou a acompanhar a vida de caminhoneiro aos 18 anos, viajando com seus pais. Sua mãe, Hilda, iniciou na estrada aos 20 anos. Tanto seu pai quanto sua mãe possuíam caminhão próprio. Começando como caminhoneiro autônomo ainda jovem, acumulou experiências e histórias ao longo dos anos.
As Vantagens de Ser Autônomo
Para Renato, a autonomia traz vantagens significativas, incluindo a possibilidade de estar mais perto de casa. “Ser autônomo permite maior flexibilidade e controle sobre meus horários e rotas”, explica. A viagem mais longa que realizou foi até Fortaleza, no Ceará.
Diversificação de Cargas e Desafios na Profissão
Ao longo de sua carreira, Renato transportou uma ampla variedade de cargas, desde grãos e insumos até cobre e calcário. “Cada carga tem suas particularidades e desafios”, diz ele. Um dos maiores desafios são os altos tributos envolvidos no transporte de produtos e os investimentos necessários para manter o caminhão em boas condições. “Manter o caminhão funcionando é caro, e a carga tributária é alta”, lamenta.
Experiências na Estrada
Renato já enfrentou situações difíceis na estrada, incluindo assaltos. “A segurança é uma preocupação constante para todos nós caminhoneiros”, afirma. No entanto, ele também valoriza as boas lembranças e as amizades feitas ao longo do caminho.
Família e Tradição
Renato é casado com Janete há 34 anos e um dos filhos, Diego, de 33 anos, está seguindo os passos do pai e dos avós na profissão. “É uma alegria ver meu filho dando continuidade à tradição familiar”, comenta orgulhoso. A família Jarosczewski está agora na terceira geração de caminhoneiros.
Olhando para o Futuro
Renato planeja continuar na profissão até se aposentar. “Enquanto tiver saúde e disposição, estarei na estrada”, diz ele. Além de ser caminhoneiro, Renato diversifica suas fontes de renda para garantir estabilidade financeira. Ele também se orgulha de nunca ter se envolvido em acidentes, um testemunho de sua habilidade e cautela na estrada.
Dia do Colono e do Motorista
O caminhoneiro enfatiza a interdependência entre colonos e motoristas. “Essas duas profissões sobrevivem juntas e precisam estar unidas”, destaca. Ele acredita que o Dia do Colono e do Motorista é uma oportunidade de reconhecer e valorizar o trabalho árduo e a dedicação de ambos os grupos.
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