O governo federal reprovou 115,7 mil cadastros de famílias residentes em 231 municípios do Rio Grande do Sul que pediram o Auxílio Reconstrução, benefício destinado à população atingida pelas enchentes que assolaram o estado em maio.
Segundo a Secretaria Extraordinária de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, os dados apresentam inconsistências como pedidos em nome de pessoas com indícios de óbito na base do governo; a mesma família solicitando a partir de cidades diferentes; famílias informando residirem no mesmo endereço; e membros de uma família constando como integrantes de outra família. Veja os dados abaixo.
“No caso de Porto Alegre, por exemplo, temos 1.714 famílias que têm como endereço a Rua João Manoel, 157, endereço da prefeitura. Em Guaíba, 320 famílias têm como endereço a Avenida Nestor de Moura Jardim, 111, o prédio da prefeitura. Esses cadastros precisam ser individualizados. Não é possível a gente pagar um benefício para uma família com endereço de cadastro na prefeitura”, explicou o ministro Paulo Pimenta, da Secretaria Extraordinária de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul.
A prefeitura de Porto Alegre afirma que enviará uma mensagem para retificação dos dados para cadastros usando o endereço da prefeitura. Leia a manifestação na íntegra ao fim desta reportagem.
Entre as irregularidades, estão:
Os cadastros serão devolvidos às prefeituras para correções. Ao fazer login no site do Auxílio Reconstrução, o responsável familiar receberá a informação de que o primeiro cadastro não foi aprovado com o motivo detalhado.
O governo sinaliza, ainda, que quem pedir o auxílio e receber o benefício sem ter tido prejuízos nas enchentes comete fraude, e pode responder civil e criminalmente. O governo federal disponibilizou a lista atualizada de famílias do Rio Grande do Sul que receberam o benefício. Na consulta dos nomes, é possível denunciar quem não deveria ter recebido.
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