Única sócia-fundadora viva destaca surgimento do primeiro grupo da terceira idade da Regional 6

  • 10 de junho de 2024
  • Geral
Lúcia Schnorrenberger e atual Presidente, Olaide
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MATÉRIA PUBLICADA NA EDIÇÃO IMPRESSA DO DIA 24 DE MAIO DE 2024

Em 13 de junho de 1989 foi fundado o primeiro Grupo de Idosos da Associação da Regional 6. O Círculo da Amizade, da Linha Santo Antônio, Cerro Largo, possui 35 anos de história, comemorados em 2024.

Hoje, quem preside o Clube é Olaide Ten Kathen, que está em seu terceiro ano à frente da entidade. Em entrevista ao Jornal, ela evidenciou que permanece no cargo até 2025. Hoje, a entidade possui 62 sócios com menos de 80 anos e 16 sócios com mais de oito décadas de vida, incluindo uma das fundadoras, Dona Lúcia Schnorrenberger.

O Grupo Círculo da Amizade se reúne uma vez ao mês, no Clube Aliança Social, da Linha Santo Antônio. Nesses encontros são realizados vários momentos de lazer e entretenimento, a exemplo de jogos de canastra, pontinho e lotto. Além disso, há compartilhamento de lanches e as tradicionais rodas de conversa, dando origem ao nome do grupo, mantendo a tradição da época de fundação.

SÓCIA-FUNDADORA, LÚCIA SCHNORRENBERGER DESTACA PRIMEIROS PASSOS DO GRUPO

Dona Lúcia Schnorrenberger é a única sócia-fundadora viva. Aos 92 anos, ela enalteceu alguns detalhes do surgimento do grupo, em 1989. Segundo ela, o primeiro encontro aconteceu nas dependências da Igreja da comunidade. A partir do segundo encontro, as atividades começaram a ser realizadas no Clube. ‘‘Na época, quando os maridos maiores de 60 anos se encontravam, as mulheres iam junto. Com apoio da Emater, foi incentivada a criação do grupo. Inicialmente, eram 32 pessoas’’, contou em entrevista.

Dona Lúcia iniciou no grupo com 57 anos, na companhia do marido Arsênio. A sócia fundadora lembra ainda que o primeiro presidente foi Alvicio Finkler. Nos primeiros anos de funcionamento, ela também presidiu o grupo, e o marido assumiu por duas vezes o cargo de presidente. O surgimento da entidade teve como padrinho o Padre Flávio Stoelben.

Das recordações da época, Lúcia enfatizou que, devido às condições da época, levava cinco térmicas com água quente e três cuias de chimarrão. Para chegar até o local do encontro, eram percorridos 2km a pé ou a carroça.

Sobre a sua contribuição, ela reiterou estar feliz com o auxílio para a criação do grupo. Participando ativamente das atividades até os dias atuais, ela espera que o ‘‘Círculo da Amizade’’ tenha continuidade para continuar integrando os idosos.