MATÉRIA PUBLICADA NA EDIÇÃO IMPRESSA EM 8 DE MARÇO – DIA INTERNACIONAL DA MULHER
Com 80 anos, Maria Falkowski Grosse compartilha com os leitores uma história de luta e superação. A moradora que reside em Sete de Setembro há 60 anos possui cinco filhos: Roseli Maria; Rosângela Maria; Rejane Inês; Rogério e Roniê André.
Com 43 anos, ela descobriu um câncer no colo do útero, necessitando de cuidados médicos. ‘‘Foi mais de um ano de tratamento entre radioterapia em Caxias do Sul, césio radioativo em Porto Alegre e idas e vindas ao Hospital’’, contou ao mencionar que permaneceu por vários meses na casa da irmã, na Serra Gaúcha. Com o avanço da doença, os médicos afirmaram que dona Maria não teria mais do que seis meses de vida.
Hoje, com recém 80 anos completados em fevereiro, dona Maria lembra que não apenas saiu do hospital, como também buscou tratamentos paliativos e opções medicinais para o câncer. ‘‘Faz anos que o câncer não se manifestou mais’’, disse em entrevista.
Para além dos tratamentos medicinais, ela enalteceu que o principal aspecto que considera ter sido decisivo para a mudança e a cura do câncer foi a fé. ‘‘Me disseram que tinha pouco tempo de vida, que ia morrer. Não vi alguém sarar do câncer, mas sabia que não era minha hora de partir. Eu rezava muito para que Deus cuidasse de mim e de minha família’’, explicou. Com o câncer não fazendo mais parte da sua vida, dona Maria buscou um novo propósito de vida, prestando serviços voluntários na comunidade, a exemplo de capacitações pastorais e atividades com crianças.
Ainda segundo ela, um dos grandes aprendizados como mãe e mulher é a necessidade de manter a fé acesa. ‘‘O que nos move é a fé em Deus. Ele nos dá a certeza de que tudo pode ser realizável’’, disse ao lembrar também que o apoio da família é importante. Ela reiterou ainda a importância de se manter ativo na comunidade e ocupar a mente. Atualmente, mesmo com idade avançada, dona Maria exerce várias atividades no seu dia a dia, incluindo a costura de roupas.
