Os desafios de ser mulher, mãe e empreendedora

  • 3 de abril de 2024
  • Geral
Os desafios de ser mulher, mãe e empreendedora
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MATÉRIA PUBLICADA NA EDIÇÃO IMPRESSA EM 8 DE MARÇO – DIA INTERNACIONAL DA MULHER

Tailene Thomas é Engenheira Civil, formada em 2014 pela Universidade Federal de Santa Maria-UFSM. No mesmo ano de conclusão de curso, abriu o seu próprio escritório. Hoje, aos 33 anos, ela enalteceu que sempre gostou de trabalhar com as áreas exatas e por intermédio do irmão que já cursava Engenharia Civil, pôde conhecer melhor o setor.

Em 2018, ela e o irmão Edson firmaram uma parceria, abrindo a Thomas Engenharia e Arquitetura. Dois anos depois, em 2020, eles implementaram a Thomas Construtora e Comércio de Materiais de Construção Ltda. Em dez anos de profissão, Tailene possui em sua bagagem mais de 250 mil m² de áreas projetadas e mais de 450 anotações de responsabilidade técnica.

PROFISSÃO IGUALITÁRIA
Segundo Tailene, a profissão de engenheira civil está cada vez mais igualitária a dos colegas homens. Como mulher, ela enalteceu que a determinação e dedicação são pontos fortes da profissional mulher.
Porém, é difícil encontrar mulheres no quadro de colaboradora de suas empresas. Hoje, cem por cento dos funcionários são homens, o que segundo Tailene enaltece a necessidade de mulheres qualificadas para as vagas de trabalho.

Como mulher e empreendedora, ela enalteceu que ‘ser’ mulher não é um empecilho para o trabalho. ”Não existe dificuldade para a mulher que tem o conhecimento técnico e sabe repassá-lo à sua equipe”.

Por outro lado, exercer o papel de mulher, mãe e empreendedora é um desafio. Tailene citou o trabalho intenso ainda quando estava grávida dos seus dois filhos. ‘‘Consegui trabalhar até um dia antes deles nascerem, porém, duas semanas depois já voltei ao trabalho. As obras não param’’, disse em entrevista.

Além dos negócios no ramo da construção, a empresária também é sócia da Cacau Show Cerro Largo. Sobre a atuação da mulher no mercado de trabalho, ela finaliza trazendo um diferencial das mulheres. ‘‘Toda mulher tem um “olho clínico” e sexto sentido, com uma intuição mais apurada do que os homens. Utilizo muito nos projetos e obras e isso faz muito diferença no resultado final’’, concluiu.