Iniciou a colheita da soja na região. Na área de abrangência da Cooperoque, foram colhidas mais de 150 hectares até o fechamento da edição impressa do dia 8 de março. Segundo o Departamento Técnico, a rentabilidade média no campo é de R$ 52 sacas por hectare. A colheita deve se intensificar nos próximos dias. A área total estimada na abrangência da cooperativa chega a 30 mil hectares.
O Rio Grande do Sul deve ter uma produção recorde de soja na safra 2023/24. A Emater-RS, empresa de extensão rural do Estado, estimou ontem uma colheita de 22,24 milhões de toneladas, em uma área de 6,68 milhões de hectares. Após duas safras consecutivas afetadas pela seca, esse seria o maior volume colhido na história do Estado. Na safra 2022/23, a produção foi de 12,9 milhões de toneladas em 6,65 milhões de hectares.
A produtividade média esperada nas lavouras gaúchas de soja é de 3.329 quilos por hectare, ou pouco mais de 55 sacas por hectare. O número é quase 71% superior ao rendimento de 1.949 quilos da safra 2022/23.
“Os números da soja são muito bons e colocam a safra 2023/24 no topo do ranking da linha do tempo, quando comparamos com anos anteriores. (…) Em relação à safra anterior, que sofreu os efeitos da estiagem, na soja teremos um acréscimo de 71,52% na produção e de 0,35% na área plantada”, disse o diretor técnico da Emater-RS, Claudinei Baldissera, na Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque (RS).
Não fosse a safra robusta esperada no Estado, a quebra prevista pela Conab para a colheita total de soja no Brasil poderia ser ainda maior. Segundo a estatal, a previsão é de uma produção nacional de 149, 4 milhões de toneladas — na safra 2022/23, foram colhidas 154,6 milhões de toneladas.
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