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A possibilidade da instalação de um curso público de Medicina na região vem ganhando repercussão. Na terça-feira, 27 de fevereiro, o Diretor do Câmpus Cerro Largo, Bruno Wenzel, participou de forma virtual, de sessão na Comissão de Educação, Cultura, Desporto, Ciência e Tecnologia da Assembleia Legislativa do RS, tendo como pauta a implementação do curso na região Macromissioneira, com possibilidade de o Câmpus Cerro Largo sediar a formação de médicos nos próximos anos.
Em entrevista ao Jornal Gazeta, o Diretor enalteceu que o convite oportunizou a apresentação de informações do Município, sobre o Câmpus Cerro Largo e a região de abrangência. Sobre a viabilidade, ele apresentou o entendimento de que o Campus comportaria o curso mediante a parceria com Hospitais e rede de saúde dos Municípios próximos, e comportando as especialidades em cidades como Santo Ângelo, Santa Rosa e São Luiz Gonzaga.
Em 2023, o Conselho Comunitário da UFFS, que conta com a participação de representantes da sociedade, instituições e movimentos sociais, promoveu discussões sobre as áreas de interesse que poderiam promover expansão de cursos. ”O resultado apresentou a tendência de investimentos na saúde, não necessariamente em medicina”, explicou Bruno.
A partir disto, foi realizado um estudo de viabilidade de cursos na área, cujo relatório foi publicado pela Resolução Nº 70/CONSCCL/UFFS/2023. Mediante o levantamento que englobou, por exemplo, demanda de profissionais e necessidade de professores, o Conselho do Câmpus fez a recomendação para a criação de dois cursos que apresentaram demandas para a região: Farmácia e Medicina.
Com essas informações, a meta para este início de ano é a criação de um grupo de trabalho que irá aprofundar os estudos, se atendo a critérios, parcerias e necessidades para os cursos recomendados. ”Para viabilizarmos o curso de Medicina, vamos precisar de estrutura, parceria com Hospitais e rede de saúde dos Municípios próximos, além de políticas que incentivem a sua implementação”, disse ao indicar que espera que o estudo de viabilidade possa ser concluído até meados do próximo ano.
O Diretor informou ainda que outras instituições também podem apresentar projeto para o curso. No ano passado, o Ministério da Educação abriu edital para acolher propostas de projetos de Universidades privadas e comunitárias para implementar o curso de medicina pago em áreas deficientes. No Estado, a região macromissioneira é uma das apontadas como prioritárias para o MEC. ”Nesse caso, havendo aprovação, provavelmente não teríamos espaço para duas instituições com o mesmo curso”, disse.
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