Onda de calor com ‘alerta de perigo’ do Inmet atinge o Estado e deve durar até a próxima sexta-feira

  • 12 de março de 2024
  • Geral
Onda de calor com 'alerta de perigo' do Inmet atinge o Estado e deve durar até a próxima sexta-feira
Compartilhe

A terceira onda de calor do ano vai afetar áreas do Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul até a próxima sexta (15). Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), nesses estados as temperaturas máximas devem ficar 5°C acima da média. Em alguns locais, as temperaturas podem chegar até a 40°C.Por causa disso, o instituto emitiu inclusive um “alerta de perigo“, válido até o final da onda de calor. O aviso de temperaturas acima da média começou a valer na segunda-feira (11).

ENTENDA OS AVISOS DO INMET:

🔥 O termo “onda de calor” é usado quando há um aumento de temperatura de 5ºC com relação à média mensal.

  1. 🟡 Quando há a persistência desse padrão de 2 a 3 dias consecutivos, o Inmet emite um alerta de “perigo potencial”, o chamado aviso amarelo.
  2. 🟠 Já quando há a persistência desse padrão de 3 a 5 dias consecutivos, o instituto emite um alerta de “perigo”, o chamado aviso laranja, como o que atinge grande parte da região Centro-Sul ao longo desta semana.
  3. 🔴 Por último, quando há a persistência desse padrão por mais de 5 dias consecutivos, o Inmet emite um alerta de “grande perigo”, o chamado aviso vermelho. Em novembro, um alerta do tipo foi emitido pelo Inmet.

Segundo Fábio Luengo, meteorologista da Climatempo, a atual onda de calor é resultado de um bloqueio atmosférico que impede o avanço de frentes frias pelo país, permitindo que o ar quente no centro do Brasil ganhe força, aumentando o calor. O sistema também dificulta a formação de nuvens carregadas e mantém o ar seco e em gradual aquecimento. Por isso, essa atipicidade local desta nova onda de calor tem uma explicação clara: o fenômeno El Niño. Isso porque os últimos dados da Agência Americana Oceânica e Atmosférica (NOAA) indicam que a temperatura do Pacífico Equatorial Centro-Leste permanece em níveis moderados de El Niño. E apesar de ter passado do seu pico no final do ano passado e estar terminando em algumas semanas, o El Niño ainda está influenciando o clima no Brasil.

Fonte: G1