Cada período de cultivo tem suas particularidades. Nesta safra de soja, a atenção dos agricultores deve estar especialmente voltada às doenças que ameaçam as lavouras.
Segundo o Departamento Técnico da Cooperoque, a necessidade de um acompanhamento mais próximo e análise da viabilidade da realização da chamada ‘Aplicação Zero’, reduz os riscos de incidência de doenças com potencial de ocasionar até a perda total da plantação.
A chamada Aplicação Zero é uma aplicação de fungicida em estádio V4 da soja, aproximadamente de 25 a 30 dias após emergência. É realizada com viés preventivo, visto que é um estádio onde já não há mais residual do tratamento de semente, a cultura está altamente suscetível ao ataque de patógenos e, a primeira aplicação, realizada em V8, ainda está distante. Importante salientar que a Aplicação Zero é complementar e não deve substituir as demais do calendário normal.
A agressividade da ocorrência do complexo de doenças nos primeiros estágios, pode comprometer toda a produtividade. Por isso, antecipar-se com o cuidado da lavoura, através de medidas preventivas, como a Aplicação Zero, é uma estratégia eficiente que proporciona melhor sanidade da cultura.
Essa estratégia de manejo adicional é essencial para garantir a proteção das lavouras desde o início, entregando uma soja mais sadia e livre de doenças para as aplicações seguintes.
O Departamento Técnico da Cooperoque reforça a importância de medidas preventivas no manejo correto do controle das doenças na cultura da soja. Dos fatores que favorecem a incidência das doenças é a umidade e calor, justamente as características climáticas presentes nesta safra.
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