Fim do sonho

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Na última quarta-feira (04) o Beira Rio pulsou para garantir a vaga na Final da Libertadores da América no dia 04 de Novembro, no Maracanã. O Inter saiu na frente, logo cedo, Mercado completou de cabeça o escanteio cobrado por Alan Patrik, em enorme falha de Fábio, 1×0. O jogo até parecia sob controle, Cano não aparecia muito, Marcelo e Felipe Melo completamente desentendidos em campo, até que, pintou o dedo do treinador da seleção brasileira.

Diniz inverteu “todo mundo”, por hora Marcelo era ponta direita, Kennedy virou 9, Cano era 10, André zagueiro, e por aí foi, o Fluminense gostou do jogo, mas mesmo assim, as melhores chances ainda eram coloradas, Enner Valencia teve em seus pés (e também em sua cabeça) a bola da Final, livre livre livre, o equatoriano (pior em campo diga-se de passagem) desperdiçou a chance de matar o jogo.

As trocas da segunda etapa surtiram efeito ao Fluminense, os Cariocas igualaram a partida, até que aos 36 da segunda etapa, igualaram também o placar, Jhon Kennedy com um tapinha de cobertura, golaço, 1×1. Bom, a essa altura todos aguardavam as penalidades máximas, reta final de jogo, as equipes não tão bem fisicamente, porém, o Internacional desligou, e o Flu aproveitou, triangulação perfeita, e a bola sobra carinhosamente para Cano, ele mesmo, que quase não apareceu na partida, virar o jogo, 2×1,  derrota Colorada e eliminação da Libertadores, o único suspiro de título se foi mais uma vez, agora são  13 anos amargando esta alcunha, alcunha essa que está perto de igualar ao jejum do Grêmio entre 2001-2016.

Falando em Grêmio, o Internacional agora vira a chave para o Grenal, no domingo, no Beira Rio. Caso perca, pode ingressar na zona de rebaixamento. O alerta vermelho no Brasileiro já deveria ter sido ligado a pelo menos 2 meses, tapeado pela poeira da Libertadores, agora vem a tona, a luta do Internacional neste ano de 2023, é a permanência na Série A.