Os homenageados da sessão solene de Guarani das Missões têm longa história para contar, afinal de contas, são pelo menos 50 anos de união. Dois casais que receberam o título estavam juntos há pelo menos 70 anos. Durante a sessão solene, outros dados também chamaram bastante atenção. Todos os casais são casados, tanto no civil quanto no religioso.
Em número de filhos, apenas dois casais têm apenas um filho. Outro bateu o recorde com 16 filhos. O segundo com maior número de descendentes possui 10 filhos. ‘‘Em média, o que se notou é que os casais possuem três, quatro ou cinco filhos’’, disse o Vereador Orly, proponente da homenagem.
O SEGREDO DA LONGA CONVIVÊNCIA
Qual é o segredo para a união que ultrapassa 50 anos? O Jornal Comunicador Integração conversou com um dos casais que recebeu a homenagem. Miguel e Lúcia Kowalski estão juntos há 50 anos. Antes de perpetuarem os votos na Igreja, namoraram por cinco anos. De noivado foram mais dois. ‘‘É aqui que vem uma experiência de conhecer a (o) parceira (o), com o intuito de formar uma família’’, disse Miguel, de 75 anos.
O casal é natural de Guarani das Missões. Juntos, tiveram três filhos: Eliane, Elton e Eleandro.
Para manter a relação por tanto tempo, alguns aspectos merecem atenção. ‘‘O mais importante é termos Deus em primeiro lugar, porque sem ele não somos nada’’, disse o marido.
Respeitando o fato de que o casamento perdure até que a morte os separe, Miguel elenca o que mais é preciso para a união e felicidade do casal: ‘‘temos que presar pela boa convivência, ter respeito e educação entre ambos, além de cada um exercer a devida responsabilidade como casal para que se possa viver bem e dar uma boa educação para os filhos’’, acrescentou.
DICA PARA OS MAIS JOVENS
Em tempos em que a longevidade no casamento é um dilema e um desafio, os veteranos que completaram as Bodas de Ouro em maio deste ano podem ajudar. O casal enaltece que a relação mais próxima com a Igreja deve ser buscado. Além disso, para um bom relacionamento, também é importante o diálogo saudável com a família e amigos, o que significa deixar de lado o aparelho celular. ‘‘Não sou contra o uso do celular, mas se percebe que muitos jovens acabam não tendo tempo para dialogar com a família por causa dos aparelhos eletrônicos’’, explicou Miguel.
Fonte: Jornal Comunicador Integração
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