O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decidiu nesta quarta-feira (2) reduzir a taxa Selic de 13,75% para 13,25% ao ano. No primeiro momento, a redução de juros, a primeira em três anos, terá efeitos sobre os financiamentos e operações de crédito. Por outro lado, um ciclo ampliado tende a beneficiar pessoas, empresas e o governo, pois gera melhorias no ambiente para investimentos e contratações.
É o que explica o diretor-executivo de Estudos e Pesquisas Econômicas da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), Miguel José Ribeiro, ao comemorar a redução. Ele alerta que o impacto imediato é restrito, uma vez que enquanto a Selic estava a 13,75%, as taxas ao consumidor podiam superar os 450% ao ano, caso do cartão de crédito.
— Dá um refresco, mas pontualmente vai diminuir alguns centavos ou reais no valor dos financiamentos, naturalmente que essa queda, junto com as demais que virão trazem um efeito mais profundo para a economia.
O economista acrescenta que, de modo geral, a Selic menos elevada significa que o “país cresce mais, gerando emprego e renda”. E afirma argumenta que o ciclo ampliado de queda de juros será positivo para a indústria e para o comércio:
— Tem impacto positivo para todos, ela só não é positiva em um ambiente de inflação, porque aí precisa ser elevada para conter o descontrole de preços. É por isso que os países perseguem a chamada taxa neutra, que daria um equilíbrio, ao ser suficientemente baixa para não afetar o consumo e o crescimento e suficientemente alta para conter a inflação.
Poupança antiga
Poupança nova
Fundo de investimento com taxa de administração de 0,5% ao ano
Fundo de investimento com taxa de administração de 1% ao ano
Fundo de investimento com taxa de administração de 2% ao ano
Fundo de investimento com taxa de administração de 3% ao ano
Fonte: Anefac
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