Você seria motorista de caminhão aos 73 anos de idade? Jacob Prudêncio Theobald tem 73 anos. É o motorista da IBL com mais tempo de casa. São 20 anos de trabalho dedicado à empresa.
O início da profissão de motorista aconteceu por volta da década de 70, quando puxava fretes para firma de atacado, em Cerro Largo. No retorno das viagens, ele trazia tratores e equipamentos para a Industrial Busse, hoje IBL.
Em entrevista, ele destacou que sempre teve interesse em trabalhar na área. No período que começou a vida de caminhoneiro, ele também possuía área de terra em que realizava o plantio.
Com a metade da vida passando na estrada, Jacob sente orgulho de poder ter um filho caminhoneiro. Adalberto Jacob Theobald segue os passos do pai.
Em suas viagens como motorista da IBL, conheceu várias cidades. Viajou por vários Estados brasileiros e também para fora do país, principalmente a Argentina. Hoje, devido à idade avançada, as viagens estão se tornando mais curtas. Os destinos são mais próximos.
Em qualquer viagem, ele fez amizades com muitos caminhoneiros e enfatiza que a pessoa que quiser seguir a profissão não precisa ter medo. ”Com honestidade e humildade você vai a qualquer lugar e Deus acima de todos”, disse em entrevista.
VIDA DE CAMINHONEIRO
Viajar pelo País também gera preocupação, principalmente com relação aos perigos na estrada. ”Vivemos com essa insegurança, pois não sabemos se voltamos para casa. Além disso, ficamos longe da família”, acrescentou em entrevista.
No decorrer da sua trajetória como motorista, seu Jacob notou uma significativa mudança que facilitou a vida de quem é caminhoneiro. Segundo ele, os caminhões antigamente eram mais ‘rústicos’, contando, inclusive, com direção mecânica. Hoje, ele enfatiza que a direção hidráulica e o conforto presente nos veículos são pontos extremamente positivos para a profissão.
Outro ponto relevante é a evolução das estradas com asfalto. Na década de 70, muitos trajetos eram realizados por estradas de chão. ”Até Vacaria, toda a estrada era de chão batido. Isso fazia com que a viagem demorasse bem mais”, disse.
IMPORTÂNCIA DO TRABALHO
Possuindo terra e sendo caminhoneiro, Jacob enfatiza o quanto essas duas profissões são importantes para o desenvolvimento da região e também do País. ”Todos nós dependemos do agricultor que produz o alimento. Nós, como caminhoneiros, estamos aí para ajudar a desenvolver esse setor, trazendo inovação ao campo”, acrescentou.
Jacob finalizou, parabenizando a todos os colegas da empresa e profissão, pelo dia do Colono e Motorista.
Fonte: Jornal Gazeta/Comunicador Integração
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