Nos últimos anos, a recorrente situação de estiagem acometeu a produtividade de várias culturas. Foi ainda mais difícil ser agricultor nesse período. Agora, passado o momento crítico da falta de chuva, o que chama a atenção é a preocupação do produtor com relação ao excesso dela em determinadas culturas.
É o caso do trigo, que em determinado estágio de desenvolvimento, a vinda da chuva pode significar prejuízo. No ano passado, a safra de trigo foi excelente, com números superiores a 60 sacas por hectare em muitos locais, chegando até 90 em locais específicos.
A previsão do tempo para os próximos meses indica que é grande a chance de termos um El Nino, ou seja, grandes acumulados de chuva estão previstos. Eles devem se concentrar principalmente no final do inverno e início da primavera.
No campo, a incerteza não é apenas pela previsão do tempo que pressupõe que as chuvas serão intensas no período que antecede a colheita, mas também com relação aos custos da produção, que deixam a margem de trabalho do produtor no limite.
Há produtor que diga que mesmo com a redução dos fertilizantes, os demais itens do agro não tiveram redução nos seus preços. Além disso, também existe aquele agricultor que, ao invés de deixar a terra sem nada, vai arriscar fazer o plantio mesmo assim, na torcida que o tempo colabore e que venha uma super safra, mesmo com os prognósticos nada animadores até o momento.
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