Apesar da foto sorridente que acompanha esta matéria, ser mãe não foi uma tarefa fácil para Adriana Walczack Kucharski, moradora da Linha Concórdia, em Guarani das Missões. Antes dos gêmeos, a família enfrentou uma difícil situação. Em 2014, ela descobriu a gravidez quando realizava aulas para conseguir a carteira de motorista.
Na época a gestação estava no quarto mês. Os meses foram passando e ela pôde, inclusive, realizar o chá de bebê, aos oito meses de gravidez. Porém, pouco tempo depois, aproximadamente um mês antes do prazo previsto para nascimento, Adriana notou que o bebê não se movimentava mais na sua barriga.
Ela procurou a assistência médica, inicialmente em Guarani das Missões, onde não foi possível perceber os batimentos da filha. Com encaminhamento para hospital de Santo Ângelo, um novo exame foi realizado, com a constatação de que o bebê estava sem vida.
A VINDA DOS GÊMEOS
Após o fato que entristeceu a família e o marido Edson Kucharski, dois anos depois, em uma gravidez planejada, a notícia que os pais não queriam acreditar: gêmeos. ‘‘É coisa de Deus e que não tem como explicar’’, disse a mãe em entrevista nesta semana.
A gestação aconteceu dentro da normalidade e em 9 de janeiro de 2017 nasceram Laura e Lorenzo. ‘‘Me
assustei quando eles nasceram. Foi somente nesse momento que caiu a ficha que tínhamos gêmeos’’,
acrescentou.
Ter um casal, logo na primeira gestação, significa ter serviço redobrado. Além de agricultura, Adriana
também trabalha meio período na cidade como faxineira. Nesses momentos, a ajuda da família foi importante, principalmente da sua mãe que ajudou nas tarefas desde que o casal era bebê A rotina da família também foi alterada com a vinda de Laura e Lorenzo. Com adaptação, foi possível ajustar e conciliar família, casa e trabalho.
Ser mãe é pensar em torno dos meus maiores bens ,que são os meus filhos. Crescer, amadurecer, descobrir um propósito para a vida.
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