Na noite da terça-feira, 25 de abril, no auditório da ACI Cerro Largo, aconteceu mais uma edição do Papo de Empreendedor. Com o tema ‘negócios escaláveis através de franquias’, o bate papo contou com a presença de Tailene Thomas, da Cacau Show, e Regina Maria Martins, da Prosa & Café. O evento contou com a participação de vários associados da ACI que puderam obter informações e tirar suas dúvidas sobre o negócio por meio de franquias.
As participantes do bate papo compartilharam suas experiências com franquias. Tailene Thomas abriu uma franquia da Cacau Show em 2018, em Cerro Largo. Ela contou que o processo foi criterioso. Foram levados em conta vários aspectos e estatísticas sobre a possibilidade do Município comportar uma loja da maior rede de chocolates finos do mundo.
No caso de Regina, proprietária do Prosa & Café, a ideia é abrir franquias. Um estudo já foi realizado e a expectativa é de que, para o próximo ano, seja possível abrir a primeira unidade em Santa Rosa. Pautada na produção artesanal e sem uso de conservantes químicos, a empreendedora enaltece que o sonho é ser franqueadora e poder abrir filiais para esse mercado que ainda não é explorado na região.
DESAFIOS DE EMPREENDER
Para Tailene, que também atua no ramo da Construção Cívil, investir em uma franquia da Cacau Show significou um envolvimento menor em certas áreas. ‘‘Como o modelo vem pronto, acabamos não se envolvendo muito porque várias ações já vem definidas, a exemplo do marketing que já vem pronto’’, disse.
Hoje, a Cacau Show possui 3.700 franquias em todo o país. Na candidatura à Cerro Largo, a empresária destacou que é analisada uma série de quesitos para definir se é viável a abertura de uma nova loja. ‘‘Para justificar a possibilidade de abrirmos no Município, colocamos que, embora sejamos um Município pequeno, somos referência na região e abrangemos vários outros Municípios ao nosso redor’’, explicou ela.
Diferentemente de Tailene, a empresária Regina pretende ser a franqueadora. Ela fez uma análise e Santa Rosa foi o Município escolhido.
Durante o bate papo, ela destacou que a maioria das franquias na região compreendem apenas a revenda de produtos e não estão atreladas à produção artesanal. ‘‘A valorização dos produtos feitos de forma artesanal está crescendo e para abrir a franquia, a pessoa não precisa ser formada em gastronomia, mas terá que saber cozinhar’’, explicou.
Durante o evento, as convidadas também evidenciaram que as chances de fracasso com a idealização de uma franquia diminuem consideravelmente. No primeiro ano, a chance de falência para a empresa que abre as portas é de 75%. Com franquias, diminui para 15%.
Além disso, é necessário pensar em evolução. Para Regina, é necessário buscar novidades e se aperfeiçoar, ampliando os conhecimentos e a gama de produtos. No caso da Cacau Show, Tailene evidencia que existe uma liberdade para expansão, contando, inclusive, com a atuação de revendedoras em outros Municípios que dão suporte às vendas da loja.
Outro ponto acrescentado no evento foi a caminhada das mulheres empreendedoras, que muitas vezes sofrem preconceito na sociedade. Uma dica que também foi repassada para os associados presentes foi a necessidade de fazer um bom gerenciamento financeiro. Para Tailene, realizar financiamentos bancários não é investimento, é gasto.
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