“Olhar para o básico e fazê-lo bem feito” é dica para o varejo pós-pandemia

Palestra sobre 'varejo pé no chão' evidenciou "Olhar para o básico e fazê-lo bem feito"
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Na noite da quinta-feira, a ACI Cerro Largo promoveu uma palestra com o tema ”NFR – Varejo pé no
chão”, que foi ministrada por Lisiane Uggeri Hampel, Gestora de Projetos do SebraeRS. No evento, que
contou com a participação de vários sócios da ACI, ela evidenciou que o assunto fez referência ao NFR
(New Rertail Federation), a Nova Federação do Varejo, que aconteceu em janeiro, nos Estados Unidos, abordando as tendências do setor.

Segundo ela, o NFR evidenciou muito mais do que as tendências do setor e mostrou que é necessário olhar para o básico. Com a crise enfrentada nos Estados Unidos e na Europa, por exemplo, é necessário que o varejo seja capaz de se reposicionar no cenário.

Para explicar as mudanças e analisando o contexto, é evidenciado três cenários que a palestrante chama de 3Cs. ”O primeiro deles é o conflito que acabou resultando nas crises que o mundo vive. O segundo é a condição climática que altera também a migração das pessoas, e o terceiro é a onda do Covid que afetou o varejo”, disse.

Diante disso, a NFR trouxe uma reflexão sobre fazer o básico e fazê-lo bem feito. ”Mais da metade das palestras do evento falavam sobre pessoas, tendo a necessidade de trabalhar a forma como se trabalha com o cliente, com a comunidade e também com o colaborador. A conexão que o cliente realiza vai depender da forma como a empresa se conecta com ele”, afirmou. A sustentabilidade também é importante, não apenas como marketing.

Buscar ações sustentáveis e se engajar é uma causa que o cliente, principalmente na geração mais nova, busca nas empresas. ”Eles passarão a se relacionar com aquela que melhor se conectar com o seu meio e que tiver a bandeira do verde e fizer algo prático”, contou ao evidenciar que a autenticidade nesses projetos é importante.

Varejo físico vai morrer?
Esse assunto surgiu, principalmente com a onda do Covid, que afetou a forma como os empreendimentos passariam a funcionar. O fato é de que as mudanças que aconteceram possibilitaram uma nova forma de se relacionar com as pessoas, por meio das plataformas digitais que ajudou a manter o fluxo de caixa.

Porém, segundo Lisiane, hoje, as pessoas estão voltando a frequentar mais intensamente as lojas físicas e o grande desafio é instigar as pessoas a saírem de suas casas. ”Você tem que criar motivos para as pessoas buscarem sair de casa. Elas querem lojas divertidas, vão optar por empreendimentos que entregam algo a mais”, complementa.

Por isso, diante desses cenários, a palestrante salienta que cuidar de pessoas é importante no processo.

Foto: ACI Cerro Largo

Informações: Jornal Gazeta.