Uma população de 200 animais! Essa é a quantia aproximada de animais que a família Schneider, na Linha Bonita, São Pedro do Butiá possui. São várias espécies que são cuidadas pelo casal Arno e Araci. Algumas delas chamam atenção em função de não serem comuns de se encontrar na região.
AVES
As aves foram as primeiras a fazerem parte da rotina do seu Arno. Ele contou em entrevista que os pássaros fizeram parte da sua vida ainda jovem, quando tinha 15 anos. Ele lembrou que nessa época, sem telefones celulares, era comum as crianças se divertirem com seus animais de estimação, cenas essas que hoje são raras.
Hoje, a juntando as espécies Agapornis, Personatas e Fischer, o aviário possui em torno de 80 animais. Além desses, também podem ser encontrados os canários belgas, pombo coleira branca e as pombinhas diamante. Faisões e perus também integram a lista.
NÃO CONFUNDA COM AVESTRUZ
Além dos citados anteriormente, existem algumas espécies mais incomuns de se encontrar na região. É o caso do Emu. Embora seja uma ave, o emu não consegue voar. Quem passa pela entrada da propriedade pode até mesmo confundi-los com avestruz, o que o casal Arno e Araci diz acontecer com frequencia.
Considerada a maior ave endêmica da Austrália, o animal possui mais de 1,5 metros de altura e chega a pesar mais de 45 quilos. As fêmeas são mais pesadas do que os machos. Além disso, possuem corpo robusto e pernas longas. Dessa forma, podem correr cerca de 50 quilômetros por hora.
O Emu da propriedade Schneider veio diretamente do Estado do Espirito Santo, por intermédio do filho do casal, André. ‘‘Quando buscamos ele, a ave tinha apenas 3 meses de idade. Estamos com eles há dois anos’’, afirmou Arno em entrevista.
Inicialmente eram três filhotes que vieram para São Pedro do Butiá. Achava-se que se tratava de um macho e duas fêmeas, porém, mais tarde se descobriu se tratar de três fêmeas. Juntas, elas colocaram mais de 20 ovos. Arno e Araci contabilizam que elas ponhavam um ovo a cada quatro dias, em média. Mais tarde a fêmea mais fraca acabou morrendo e os proprietários acabaram trocando uma das fêmeas por um macho.
Hoje, são apenas dois animais da espécie e são considerados dóceis pelos proprietários. Além de milho, ração de cavalo é integrado à alimentação. Na região, Arno e Araci são os únicos a possuírem o Emu em seu sítio.
60 DIAS NO NINHO
Não é a fêmea que choca os ovos. Quem fica o tempo todo no ninho é o macho. Seu Arno destacou que esse período dura aproximadamente 60 dias. O animal deixa até mesmo de se alimentar.
Os ovos do Emu são um tanto diferentes. Na foto em preto e branco não é possível ver, mas a coloração é azulada e o tamanho também é consideravelmente maior do que o ovo da galinha. Os proprietários contaram ao Jornal Gazeta uma curiosidade sobre o consumo do ovo do Emu: uma unidade equivale a duas dúzias de ovos de galinha.
55 9 9127-4858
55 9 9110-7516
gazetain@yahoo.com.br
Busque no site