Fundada em 1993, a APAE Guarani das Missões está em processo para se tornar uma Escola Especial. O início da luta e envio da documentação aconteceu em outubro deste ano. Nos últimos dias, a Associação recebeu o panorama e precisou fazer alguns ajustes no Projeto Pedagógico.
Sobre o trâmite, o Jornal Comunicador Integração conversou com Ivani Jaroszewski, Diretoria, e Lilia Saldanha, Assistente Social. Elas explicaram mais detalhes e evidenciam a importância desse processo para a Instituição e também para os usuários atendidos, bem como para a sociedade.
RECURSOS
Hoje, a APAE Guarani das Missões é mantida, basicamente, por convênio com as administrações Municipais de Guarani das Missões e Sete de Setembro. Além disso, os recursos utilizados para manter a Instituição funcionando e prestando os serviços acontece por meio de emendas parlamentares e também de emendas impositivas dos vereadores, bem como de projetos sociais e parcerias, a exemplo da Sicredi e da Cresol.
Com a possibilidade de conseguir se tornar escola, a Instituição conseguiria angariar recursos educacionais, o que viria também a ajudar financeiramente para o melhor atendimento e melhoria da estrutura ”Nós fornecemos os mesmos serviços que outras APAEs que são Escola, porém, a única diferença é que nós não trabalhamos com a parte educacional. Se conseguirmos que esse projeto seja aceito, poderemos receber recursos para esse fim”, disse a Diretora ao mencionar que a ideia é fornecer o Ensino Fundamental.
Ao ser reconhecida como escola, a APAE também vai poder realizar um trabalho mais abrangente. ”Vamos poder atender toda a comunidade que possua alguma dificuldade de aprendizado. Há muitos diagnósticos de alunos que precisariam frequentar uma Escola Especial, mas no Município não existe. Por enquanto nós não temos todo aquele aparato de professores pedagógicos para atender essa demanda”, disse a Assistente Social Lilia.
Se tornando Escola, a APAE passa a cobrar a presença dos alunos em sala de aula, por exemplo. Hoje, os usuários não são cobrados pela presença e ao invés do uso de boletins, a instituição faz um parecer sobre o desempenho.
Hoje, a instituição atende 34 usuários. As atividades acontecem no turno inverso à aula. Para atendimento na convivência, a APAE recebe usuários a partir de 6 anos e oferece os serviços de psicólogo, fisioterapia, pedagogo, assistente social e educador físico.
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