Nesta semana, o Jornal Gazeta Integração foi conhecer o Museu particular do seu Wunibaldo Becker. Localizado no trevo de acesso à Cerro Largo, o espaço reúne inúmeros objetos antigos. A maioria deles é proveniente da região por meio de doação ou comprados especialmente para comporem o acervo.
São 750 m² de muitas raridades, itens que fazem parte da história não só da região, mas do Brasil e também do mundo. É possível encontrar itens históricos que marcaram a história, inclusive de Cerro Largo, como, por exemplo, fotos da cidade do ano de 1927. Também há registros da neve que caiu na região em 1965 e fotos da Inauguração da Igreja Matriz.
É possível encontrar mais de 100 tipos de rádios; diversas ferramentas e utensílios; 35 tipos de balanças de cozinha diferentes; vários modelos de ferro de passar roupa; panelas antigas, celulares e câmeras fotográficas antigas.
Alguns dos itens são doações. Outros são comprados e também existem aqueles que são heranças de família, como é o caso de várias louças e roupeiros que fazem parte da história da família Becker.
Há também itens importados como o moinho de farinha de milho que veio diretamente da Polônia e até mesmo uma banheira antiga e um engenho de cana que veio da Alemanha. Além disso, também está exposto no acervo máquina de moer café, máquina de costura e uma máquina de lavar roupa muito antiga. E a patente, alguém conhece? Ela foi muito usada antigamente. No Museu, existe uma réplica dela, e é claro, apenas serve para tirar fotos.
E existem também veículos em exposição. Dentre as raridades estão dois tratores do início do século XX. Um deles comprado especialmente para a coleção, custando mais de R$ 30 mil.
O fato é de que são mais de 3 mil itens. São tantos objetos que fica difícil descrever o tamanho da história que está sendo resgatada pelo seu Wunibaldo. Filho de Antônio Feliciano Becker e Iracema do Nascimento Becker, ele contou que sempre foi apaixonado por colecionar raridades. Começou com a prática ainda quando criança.
Hoje, aos 75 anos, ele pensa em expandir a sua paixão para que toda a região possa visitar o Museu. Apesar de receber algumas visitas, principalmente de familiares e amigos, a ideia é incentivar e expandir para que, por exemplo, Escolas e demais entidades também possam visitar o local e os objetos servirem de conteúdo e aprendizado sobre a história.
”Trabalhei anos pra ver se conseguia fazer um museu. Sempre foi um sonho. Aos poucos fui juntando as peças. Foi difícil porque as pessoas nem sempre queriam se desfazer dos itens antigos”, disse em entrevista ao salientar que o objetivo de abrir o espaço para o público não é ganhar dinheiro, mas juntar essas raridades e deixar seu nome como parte dessa história.
Seu Wunibaldo enfatiza que cada um dos itens que chega até o acervo é identificado com o nome do doador. Ele afirma que cada peça tem uma história para contar. Para montar o local e juntar as peças, ele conta com o apoio de toda a família.
O atual espaço onde se encontra o acervo foi construído há cinco anos, especialmente para atender a demanda crescente de objetos. Quando iniciou o projeto de construção, existia cerca de mil itens. Hoje, a ideia é conseguir ainda mais.
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